Junho – Lobeira
A Lobeira, também conhecida por jurubebão, beringela-do-campo ou maçã-do-cerrado, pode ser um pequeno arbusto ou uma árvore de até 5 metros de altura, distribuída por todo o bioma Cerrado. A flor da Lobeira é hermafrodita e encanta por sua beleza de cor azul arroxeada e estigma amarelo.
Cientificamente chamada de Solanum lycocarpum St. Hil, a Lobeira floresce ao longo de todo o ano, mas nos meses de dezembro a março é comum encontrá-la carregada de flores roxas que originam frutos arredondados e de cor verde.
A espécie pode ser encontrada em regiões como o Paraná, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas. É também comum a ocorrência em áreas alteradas pelo homem, como beira de estradas, por exemplo.
Utilização medicinal da lobeira
Indicações | Parte usada | Preparo e dosagem |
a. emoliente, anti-reumática | a. folhas | a. banho e compressa: 1 xícara de chá de folhas picadas para 1 litro de água fervente. Aplicar nos locais afetados 4 vezes ao dia por 10 minutos. Xarope: macerar 1 xícara de chá de rodelas do fruto e flores. Despejar ½ litro de água fervente. Deixar repousar por 12 horas. Coar, levar ao fogo 3 xícaras de açúcar cristal e preparar uma calda. Adicionar à calda a infusão preparada e mexer por 5 minutos. Guardar em um frasco de vidro muito bem limpo. Beber de 5 a 6 colheres de sopa ao dia. |
b. tônico, contra asma, gripes e resfriados | b. flores e frutos | b. infuso: 1 xícara de chá de flores e rodelas do fruto para 1 litro de água fervente. Deixar esfriar. Adoçar com mel. Beber de 4 a 5 xícaras de café do chá ao dia. |
Fonte: Rodigues, V.E.G. & Carvalho, D.A. 2001. Plantas Medicinais no domínio dos cerrados. Lavras, UFLA. 180p.
Com informações de: Silva, D.B. da; et al., 2001. Frutas do Cerrado. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica